PERFIL DO EGRESSO
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em nível de Mestrado e Doutorado, contempla egressos inseridos em instituições de ensino superior públicas e privadas, escolas técnicas, institutos federais de educação (IFES), empresas tecnológicas e institutos de pesquisa, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Os egressos do PGEA possuem formação acadêmico-científica consolidada na Área de Engenharia de Água e Solo, decorrente do rigor teórico-metodológico das disciplinas cursadas, do aprofundamento prático-experimental e do desenvolvimento de pesquisas vinculadas às dissertações e teses. Tal arcabouço formativo habilita-os a atuar em instituições públicas e privadas, desempenhando funções nas áreas de docência, investigação científica, extensão universitária e inovação tecnológica.
Na Área de Engenharia de Água e Solo, os profissionais egressos do PGEA destacam-se em linhas de atuação como: Monitoramento Ambiental e Recuperação de Solos Agrícolas e Áreas Degradadas; Manejo Integrado de Recursos Hídricos e Pedológicos; Aproveitamento de Resíduos e Reuso Sustentável de Água; e Manejo de Atividades Agrícolas em Ambientes Protegidos. Ademais, aspectos distintivos do programa conferem aos egressos habilidades técnicas diferenciadas, tais como: resolução de problemas regionais com sensibilidade contextual, aptidão para trabalho colaborativo em equipes multidisciplinares, engajamento em redes de pesquisa interinstitucionais (nacionais e internacionais) e expertise na captação de recursos financeiros e na proposição de alternativas inovadoras para fomento à pesquisa científica.
Desse modo, os egressos do PGEA vêm logrando êxito em sua inserção profissional, com atuações reconhecidas em setores estratégicos. Ao longo de 19 anos de operação, o programa formou 204 mestres e 110 doutores, os quais ocupam posições de destaque
em instituições públicas e privadas de relevância, distribuídas por diversos estados brasileiros, além de países da África, da América do Sul, da América do Norte e da América Central.
FERRAMENTAS E MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) adota como diretriz institucional o monitoramento sistemático de seus egressos, política operacionalizada por meio da Coordenação de Acompanhamento e Monitoramento de Egressos (CAME/UFRPE). Para tanto, emprega mecanismos de comunicação digital, incluindo: intercâmbio informacional via correio eletrônico (egressos@ufrpe.br); interação institucional em redes sociais (Facebook: http://www.facebook.com/EgressosUFRPE; X: https://x.com/EgressosUFRPE); e formulários eletrônicos de cadastro atualizáveis (Caro discente, clique aqui para preencher o formulário e compartilhe o seu sucesso).
Em específico, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) realiza o acompanhamento periódico de seus egressos, sob responsabilidade de uma Comissão de Acompanhamento de Egressos dedicada, com atualização anual de dados. As estratégias metodológicas adotadas dividem-se em:
1) Mecanismos passivos: - Monitoramento de produção acadêmico-profissional: consulta aos currículos cadastrados na Plataforma Lattes para mapeamento de atividades científicas, docentes e técnicas; - Observação de engajamento digital: acompanhamento de perfis em redes sociais institucionais (e.g., https://www.facebook.com/pgea.ufrpe), mediante conexões validadas pelos próprios egressos.
2) Mecanismos ativos: - Inquéritos direcionados: envio de questionários eletrônicos para coleta de dados atualizados sobre inserção profissional, áreas de atuação e contribuições socioeconômicas.
ATUAÇÃO DOS EGRESSOS
Atuação dos Egressos de Mestrado do PGEA para os períodos (2010-2014; 2015- 2019; 2020-2024)
Período: 2010-2014: No período de 2010 a 2014, foram defendidas 59 dissertações. Conforme levantamento realizado em 2024 pela Comissão de Acompanhamento de Egressos, 28 egressos (47% do total) atuam como docentes ou pesquisadores em instituições de ensino superior e técnicas, distribuídas em diversos estados brasileiros. Entre as instituições destacam-se: Instituto Federal de Pernambuco (IFPE); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), incluindo a Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST); Instituto Federal da Bahia (IFBA); Secretaria de Educação de Pernambuco; Centro Universitário da Vitória de Santo Antão (PE); Centro Universitário Maurício de Nassau (Recife); Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão/PE); Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA); Universidade Estadual do Piauí (UESPI); Faculdade Uninassau (Caruaru - PE); Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Adicionalmente, 24% dos egressos ocupam cargos técnicos de nível superior em instituições governamentais, com ênfase nas seguintes organizações: Fundação Nacional do Índio (FUNAI); Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Agência Pernambucana de Água e Clima (APAC); Instituto de Investigação Agrária de Moçambique; Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); Prefeitura Municipal de Serra Talhada; Complexo Industrial Portuário de Suape (SUAPE-PE).
Ressalta-se, ainda, que 14 egressos atuam como empreendedores ou consultores na área de Engenharia Agrícola. A análise da inserção profissional dos egressos no período 2010-2014 evidencia a seguinte distribuição: 76,27% atuam no setor público; 23,73% no setor privado, com a observação de que todos os profissionais exercem atividades alinhadas à sua formação acadêmica.
Período: 2015-2019: O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) formou 60 mestres entre 2015 e 2019. Conforme levantamento realizado, 25% dos egressos atuam como docentes em instituições de ensino distribuídas em diversos estados brasileiros, destacando-se: Secretaria de Educação de Pernambuco; University of Florida (EUA); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (S.E.N.A.I.); Universidade da Costa Rica; Escola de Ensino Médio Francisco Holanda Montenegro; Instituto Federal de Goiás (IFG); Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); Instituto Federal de Pernambuco (IFPE); Faculdade de Ciências Agrárias do Araripe; Instituto Santa Rita de Cássia; Escola Governador Divaldo Suruagy; Colégio Damas/CODAI; Escola de Referência em Ensino Médio Professor Arnaldo Carneiro Leão (Recife); Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU/Recife); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Instituto Federal da Paraíba (IFPB).
Adicionalmente, 23% dos egressos realizam estágios de pós-doutoramento em instituições como: University of Florida (EUA); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP); Universidade Federal do Cariri (UFCA); Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE); Universidade Estadual Paulista (UNESP). Outros 23% vinculam-se a órgãos governamentais como técnicos de nível superior, atuando em: Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC); Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS/PE); Coordenadoria de Investigação do Centro de Pesquisa da Cana-de-Açúcar (Cenicaña/Colômbia); Prefeitura Municipal do Recife; Secretaria de Agricultura do Município da Pedra (PE); Secretaria de Agricultura de Macaparana (PE); Técnico de Nível Superior na UFRPE; Prefeitura Municipal do Crato (CE); Ministério de Desarrollo e Inclusión Social (Peru).
No setor privado, 30% dos egressos atuam como empreendedores ou consultores em empresas como: Araguaia Produtos Agropecuários; Agrovale (BA); Bayer e Avant; Biosev S/A (Unidade Giasa); Proazúcar Ltda (Colômbia). A análise setorial dos egressos do período 2015-2019 revela: 70% inseridos no setor público; 30% no setor privado.
Período: 2020-2024: No quinquênio 2020-2024, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) formou 59 mestres. Conforme dados atualizados, 10% dos egressos (6 profissionais) atuam como docentes em instituições de ensino distribuídas em diferentes regiões, destacando-se: Instituto Superior Politécnico de Gaza (Moçambique); Universidad Nacional del Centro del Perú; Instituto Federal do Piauí (IFPI) – Campus São João do Piauí; Universidad Mayor de San Andrés (UMSA/Bolívia); Escola Estadual de Riacho Grande (SEDUC-AL). Adicionalmente, 37% dos egressos cursam doutorado em instituições como: Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal do Amazonas (UFA); Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR); Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade Federal de Viçosa (UFV). 32% dos profissionais estão inseridos no setor privado ou atuam como autônomos em empresas como: Usina Petribu LTDA; Areial Agropecuária LTDA; Agrícola Cantagalo; Grupo Big Supermercados; Coutinho Engenharia e Construções Ltda; ASBRANOR; AGROVALE; NATTO; CROPMAN; Vitas Brasil; NETAFIM; Lasa Bioenergia; Corteva AgroSciences. 9% vinculam-se a órgãos governamentais, desempenhando funções técnicas em: Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF/DF); Prefeitura de Aracaju (SE); Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB); Prefeitura de Cortês (PE). 3% dos egressos dedicam-se a programas de capacitação complementar.
A distribuição setorial dos egressos do período 2020-2024 apresenta: 64,4% no setor público; 32,2% no setor privado; 3,4% em processo de qualificação profissional.
Atuação dos Egressos de Doutorado do PGEA para os períodos (2010-2014; 2015- 2019; 2020-2024)
Período: 2010-2014: No período de 2010 a 2014, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) realizou suas primeiras defesas de tese em 2012, considerando que o curso de doutorado foi implementado em 2008. Ao longo desse intervalo, formou 21 doutores. Desse total, 67% dos egressos atuam como docentes em instituições de ensino, com destaque para: Instituto Federal de Pernambuco (IFPE); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Instituto Federal do Piauí (IFPI); docentes em instituições estaduais (cursos técnicos); Instituto Federal de Alagoas (IFAL); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão/PE); Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Destaca-se ainda que: 5% dos egressos realizam estágios de pós-doutoramento em programas de pós-graduação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da UFRPE; 9% vinculam-se a órgãos governamentais como técnicos de nível superior, atuando em: Instituto Federal do Ceará (IFCE); Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (SEMAS/PE); 19% atuam na iniciativa privada, seja em empresas ou como profissionais autônomos na área de Engenharia Agrícola. A análise setorial dos egressos do período 2010-2014 demonstra: 96,43% dos profissionais atuam no setor público; 3,57% no setor privado.
Período 2015-2019: No período de 2015 a 2019, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) formou 39 doutores. Desse total, 56% dos egressos atuam como docentes em instituições de ensino, com destaque para: Faculdade Nova Esperança de Mossoró (FACENE); Instituto Federal do Piauí (IFPI); Unidade Acadêmica de Belo Jardim (UABJ/UFRPE); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Instituto Federal de Pernambuco (IFPE); Instituto Federal do Maranhão (IFMA); Centro Universitário UNINASSAU; Universidade Federal de Sergipe (UFS); Centro Universitário do Triângulo (Uberlândia/MG); Universidade Federal da Paraíba (UFPB); University of Florida (Estados Unidos); Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão/PE). O levantamento ainda aponta que: 10% dos egressos realizam estágios de pósdoutoramento em instituições como: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); UFRPE; Embrapa Semiárido; University of Florida (Estados Unidos); 13% vinculam-se a instituições governamentais como pesquisadores, destacando-se: Fundação Nacional do Índio (FUNAI); Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC); 18% atuam em empresas ou como profissionais autônomos; 3% atuam em uma organização não governamental sediada no México. A análise setorial dos egressos do período 2015-2019 evidencia: 80,49% inseridos no setor público; 19,51% no setor privado.
Período: 2020-2024: No quinquênio 2020-2024, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA) formou 50 doutores. Conforme dados atualizados, 42% dos egressos (21 profissionais) atuam como docentes em instituições de ensino distribuídas em diversas regiões, destacando-se: Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Instituto Federal Baiano (IFBaiano); Instituto Federal de Pernambuco (IFPE); Centro Universitário UniFIS (Serra Talhada-PE); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); Instituto Federal de Goiás (IFG); Escola Agrotécnica de Sumé (PB); Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); Faculdade de Ciências Agrárias do Araripe; Universidade Zambeze (Moçambique); Campus de Ciências Agrárias do Semiárido (CODAI/UFRPE); Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU); Faculdade Vilas Boas; Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST/UFRPE).
RELAÇÃO DE EGRESSOS
Detalhamento dos Egressos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PGEA/UFRPE)
Quadriênio 2020-2024
Mestrado (59 egressos):
• Setor Público (64,4%): a) Docentes/Pesquisadores: IFPE, UFMA, UFRPE, IFBA, Secretaria de Educação de Pernambuco, UFERSA, UESPI, UFAPE, entre outras. b) Técnicos de Nível Superior: CODEVASF/DF, Prefeitura de Aracaju (SE), CONAB, Prefeitura de Cortês (PE).
• Setor Privado (32,2%): a) Empreendedores/Consultores: Araguaia Produtos Agropecuários, Agrovale/BA, Bayer, Lasa Bioenergia. b) Empresas: NETAFIM, Corteva Agriscience, Biosev S/A.
• Qualificação Profissional (3,4%): Cursos complementares ou especializações.
Doutorado (50 egressos):
• Setor Público (80,49%): a) Docentes: UFRPE, IFBaiano, UFMA, UAST/UFRPE, Universidade Zambeze (Moçambique), UNINASSAU. b) Pesquisadores: LNCC, INSA/MCTI, EMATER-CE.
• Setor Privado (19,51%): a) Profissionais Autônomos/ONGs: Consultoria agrícola, projetos sustentáveis. o Empresas: SENAI, Agrícola Cantagalo, Grupo Big Supermercados.
Quadriênio 2015-2019
Mestrado (60 egressos):
• Setor Público (70%): a) Docentes: IFPE, UFMA, UFRPE, UEMA, IFMA. b) Técnicos Governamentais: APAC, SEMAS/PE, FUNAI.
• Setor Privado (30%): a) Empreendedores: Proazúcar Ltda (Colômbia), Agrovale/BA.
• Consultores: Especialistas em gestão agrícola.
Doutorado (39 egressos):
• Setor Público (80,49%): a) Docentes/Pesquisadores: FACENE, IFPI, UFPB, University of Florida (EUA). b) Instituições Governamentais: FUNAI, APAC.
• Setor Privado (19,51%): a) Empresas: Coutinho Engenharia, ASBRANOR. b) ONG Internacional: Organização sediada no México.
Quadriênio 2010-2014
Mestrado (59 egressos):
• Setor Público (76,27%): a) Docentes: IFPE, UFRPE, IFAL, UFMA. b) Técnicos: CPRH, ICMBio, Prefeitura de Serra Talhada (PE).
• Setor Privado (23,73%): a) Empreendedores: Consultoria em Engenharia Agrícola. b) Empresas: Usina Petribu LTDA, Agrovale.
Doutorado (21 egressos):
• Setor Público (96,43%): a) Docentes: IFPE, UFRPE, UFRB, UFMA. b) Pós-Doutores: UFC, UFRPE.
• Setor Privado (3,57%): a) Profissionais Autônomos: Projetos técnicos agrícolas.
Observações Gerais: 1. Internacionalização: Egressos atuam em instituições como University of Florida (EUA), Universidade Zambeze (Moçambique) e Cenicaña (Colômbia). 2. Setor Público Dominante: A maioria dos egressos (76%-96%) está vinculada a universidades, institutos federais e órgãos governamentais. 3. Empreendedorismo: Destaque para consultorias técnicas e empresas agrícolas, especialmente no Nordeste brasileiro. 4.Consistência de Dados: Pequenas divergências percentuais (ex: arredondamentos) foram ajustadas para totalizar 100% em cada período.
Mais informações estão disponíveis no relatório completo: https://www.pgea.ufrpe.br/sites/default/files/documentos/Relat%C3%B3rio_de_Egressos_PGEA_2024_1.pdf
